Quando tentamos explicar à direita liberal sobre a necessidade do combate à desigualdade, é comum sermos respondidos com todo tipo de chavão batido. Chavões aliás que tem muito mais base ideológica do que empírica.
A ideologização cega do debate, no entanto, não é novidade, tão pouco invenção desta jovem direita liberal. Basta ver como a esquerda se juntou quase em uníssono para espalhar todo tipo de absurdo sobre a reforma da previdência.
Há, no entanto, alguns pontos fora da curva. Nomes como Felipe Rigonni e a sempre citada Tabata Amaral são gratas surpresas de um espectro político que parecia mais interessado em debater micro agressões e 67 tipos diferentes de gênero do que tratar da focalização do gasto público e do investimento na primeira infância.